Quando o ser humano e a natureza pura se conjugam, eis que nasce a perfeição

Quando o ser humano e a natureza pura se conjugam, eis que nasce a perfeição

16 de outubro de 2007

10 de setembro de 2007

Orgulho-me - Quando for grande quero ser capaz de ser assim, acima de tudo, frontal


Sentimentos dispersos
de várias origens
hoje e uma vez mais
são o que me habitam.

Solidão, por no dia de hoje não poder ter aquele abraço
por, no dia de hoje, ser a única pessoa que vive com certas memórias e não as poder partilhar com ninguém
pois, para todos os outros,
hoje é um dia normal,
hoje é apenas mais um dia.

Mas não para mim

Pois é um ponto de viragem,
muitas coisas mudaram, principalmente, comigo.
Não sou a mesma pessoa,
Nunca mais vou conseguir ser.

Mas este ano é diferente
Há algo mais que me deixa triste
pois houve alguém que ontem,
depois de tanto ter lutado, acabou por partir.

Mas esse alguém viveu a vida, como muitos gostariam de viver
pois teve sempre a seu lado, alguém que o amava.
Foram, desde sempre, um casal, a existir, perfeito.
Viviam numa harmonia imensa;
Partilhavam tudo um com o outro;
Pairava um respeito enorme;
Amavam-se com toda a sinceridade.

E agora? Quem cá fica...?
A diferença vai ser habismal
Alguém que sempre viveu tudo a dois.
Como vai ser agora sem a sua metade?

Tenho medo,
Receio por ela.
Mas sei que é uma mulher com uma força imensa,
pois, ainda ontem o mostrou.
Fiquei feliz em saber que aquela mulher é a minha madrinha.
Quando for grande, quero ser capaz de ser assim.

Este ano é diferente!...

O dia de amanhã (11 Set) todos recordam como trágico.

mas o de hoje... e faz igualmente, 6 anos!

5 de setembro de 2007

Encosta-te a mim

Encosta-te a mim, nós já vivemos cem mil anos
encosta-te a mim, talvez eu esteja a exagerar
encosta-te a mim, dá cabo dos teus desenganos
não queiras ver quem eu não sou, deixa-me chegar.

Chegado da guerra, fiz tudo p´ra sobreviver
em nome da terra, no fundo p´ra te merecer
recebe-me bem, não desencantes os meus passos
faz de mim o teu herói, não quero adormecer.

Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.

Encosta-te a mim, desatinamos tantas vezes
vizinha de mim, deixa ser meu o teu quintal
recebe esta pomba que não está armadilhada
foi comprada, foi roubada, seja como for.

Eu venho do nada porque arrasei o que não quis
em nome da estrada onde só quero ser feliz
enrosca-te a mim, vai desarmar a flor queimada
vai beijar o homem-bomba, quero adormecer.

Tudo o que eu vi, estou a partilhar contigo
o que não vivi, um dia hei-de inventar contigo
sei que não sei, às vezes entender o teu olhar
mas quero-te bem, encosta-te a mim.


Jorge Palma, in Voo Nocturno

10 de julho de 2007

Quando o mundo gira ao contrário
E tudo parece fazer sentido inversamente
E por mais que se procure, não se encontra um motivo,
Uma razão de ser assim
Alturas, momentos em que o nosso interior se fecha,
escurece,
se retrai
Tempos que nos fazem pensar de um modo diferente
Em que surgem ideias,
Soluções,
Tomam-se decisões
Algumas que se cumprem, no calor do momento
Outras que acabam por esmurecer.
São dias em que parece que não temos mais forças para lutar,
Mas, no oposto, há uma luz imensa que surge
Que nos puxa para a vida
nos agarra ao presente, olhando o horizonte
e vivemos
Apercebemo-nos assim que continuamos vivos
e que no fundo há sempre força.
No dia em que não houver, não valerá mais nada.
pois sem coragem, decisão e confiança
mais difícil ainda será viver!

26 de abril de 2007

desculpa se, infinitas vezes te questiono sobre determinado assunto, local, data, hora;
desculpa se inúmeras vezes te interrogo quando chegas, como, porquê, onde;
desculpa se te contacto, demasiadamente, durante o decorrer de um dia;
desculpa!

mas se o faço, será muito pelo facto de passar a semana toda sozinha,
a semana toda vivo numa casa que, não sendo minha, é a única coisa que me acompanha
mas é fria, demasiado distante, não me consegue responder, abraçar, acarinhar
e, até mesmo a companhia que faz, grande parte das vezes, o que consegue, é deixar-me mais melancólica

e sinto que me estou a tornar numa pessoa que, por não estar habituada a viver com outros no mesmo espaço, posso estar a ficar egoísta, demasiado recta, impiedosa, fria
tenho medo de começar a não saber viver em comunidade...

quando estou aqui, a semana toda sozinha, só me apetece ter companhia...
mas quando a companhia chega, muitas das vezes, apetece-me é ir para o meu refúgio e não ter que dar satisfações a ninguém!!

não sei que faça!

sei, que viver mais um ano assim, me vai deixar
de rastos;
porque não tenho, a maior parte do tempo, ninguém com quem dividir a vida

as memórias, os diálogos, as conversas e parvoíces, os risos, as lágrimas
3/4 num ano, passo sem ninguém que me proteja, me ralhe, me critique, me agarre e me dê colo.

eu, que sempre precisei tanto de mimos, carinhos, abraços
e que também tanto gosto de dar...


desculpa-me, pois nao é o facto de estar sozinha, chateada ou triste, que também hás-de ficar, não o faço propositadamente, mas gostava que percebesses que me sinto, extremamente, sozinha

24 de abril de 2007

O MEU PAI!

Como já te deves ter apercebido, aliás, como qualquer pessoa que conviva connosco, se deve ter apercebido, dou-me um "pouco" melhor com o meu pai, que com a minha mãe e sempre me lembro de ser assim.
Mesmo sendo bastante parecido comigo, acho que nos damos muitíssimo bem.
Porque sempre me apoiou, sempre me senti amada. Acho que mesmo não tendo noção, sempre me incentivou a viver de uma forma justa, coerente...feliz!
Sinto que ele gosta de mim e eu gosto dele!
Tenho imenso orgulho em que seja meu pai. Ele que se adapta a mim, sempre que lhe peço e que ele não veja mal nisso, ou seja, faz tudo para que eu seja feliz, desde que isso não prejudique outros.
Ele que sempre guardou um certo espírito de criança; ele, que toda a gente pensa ser meu avô, é o melhor pai que poderia ter.
Não esquecerei nunca um dia (e quem teve a oportunidade de lá estar, também não esquece) em que era a minha festa de anos (em Valada, para variar) a minha mãe foi-se embora com um amigo e primo do meu pai, para ir ver um concerto e o meu pai ficou comigo e com os meus amigos a jogar ao Tic e ao Toc (não pensem que adaptámos as regras, devido à situação, não, quem se enganasse, bebia de penalti).
E digo-vos mais, o meu pai parecia cromo do jogo, pois foi o que menos se enganou. Sei que ele adorou aquela noite, porque não foi por ele lá estar que deixámos de nos divertir.
Penso que ele também teve noção que eu adorei o facto de ele ter ficado connosco e de, facilmente, se ter adaptado ao espírito de jovem.
Por tudo isto e muito mais que as palavras não dizem, te adoro.

Obrigado por um dia me ter "criado"

18 de abril de 2007

... há um ano!

Há um ano atrás partia,

havia ganho direito a uma viagem,
havia ganho novos conhecimentos.
Faz hoje um ano tinha o prazer de estar com pessoas com as quais, posso dizer, que fui feliz!
E acredito que o serei novamente, basta querer.
Neste momento, o que fica são saudades, muitas;
Uma certa esperança de voltar a conviver com tais pessoas
E, acredito que ficaram também amizades.
O certo é que foram dias que já passaram e que nada voltará a ser igual.
Obrigado a quem partilhou comigo estes dias de vida.

13 de abril de 2007

sexta-feira 13 ;)

Não podia deixar de escrever algo no dia de hoje!

Obrigado Lúcio! Acho que não tens noção da ajuda que me tens dado, e do quão amigo te considero.
Adoro-te! És uma pessoa como, hoje em dia, já é difícil encontrar.

Se não fosses tu, acho que já não era estudante do ISLA, há muito tempo.

Obrigado pelo dia de ontem. Percebeste em minutos, o que pessoas que me conhecem desde sempre, demoram anos a perceber.

Obrigado por toda a paciência

12 de abril de 2007

Fins-de-semana!!


O fim-de-semana que passou, foi bastante marcado.
Foi fim-de-semana de Páscoa.
Para mim, que estava em Braga, foi difícil, foi angustiante, desejosa que chegasse a hora de partir; pois tinham-me magoado e não me estava a sentir "Bem-vinda".
Mas acho que a viagem de regresso, conseguiu superar, substancialmente, as mágoas.

Enquanto isso, outra parte da "família" (mãe, pai, Joana) encontrava-se na Ericeira, mas ao que parece, não foi menos conturbado.
"Discórdias de pensamentos" entre o meu pai e a minha mãe, é assim que lhes chamo.
Porque estão a ver, como sempre viram, as coisas de maneira diferente.
E ainda bem que assim é.
Sendo que eu, continuo a achar que o meu pai tem razão.
Secalhar, não a terá manifestado da melhor forma, mas mesmo não estando lá, acho que consigo perceber as suas razões.
Porque sempre achei e acho o meu pai uma pessoa super justa, coerente, amiga e, ao contrário do que muitos pensam, uma pessoa, extremamente, sensível.
É por isso que o adoro.

Fins-de-semana que passaram, e muitos mais estarão para vir; ora alegres, ora agitados, mas vão-se passando e vivendo da melhor maneira possível.

26 de março de 2007

o equilíbrio está no agri-doce


Há um qualquer sentimento em mim que, de tempos a tempos, volta.
Me deixa nostálgica, melancólica, desinteressada;
Triste, sem espaço para respirar fundo.
É algo que me sufoca, que aperta o peito e a alma.

Um qualquer estado de espírito que me consome e me deprime.

Algo incompreensível, indescritível, inexplicável mas, profundamente marcante.

Apetece-me chorar, mas não chega.
É a alma que está triste!
O cair de lágrimas não consegue apagar a tristeza.
É preciso mais. Algo mais profundo e poderoso.
Algo que supere a alma;
que consiga comandar este atributo tão complexo.

Mas a cada vez mais sinto que, só o tempo o cura.
O tempo vai diluindo;
vai fazendo com que a dor vá diminuindo
de modo, a que dê para viver!

E saborear, minimamente, o gosto da vida.

Ora doce, ora amargo;
pois é no agri-doce que está o equilíbrio.

Mas o melhor é que sei que,este estado de aperto da alma é passageiro.

Assim, posso sempre estar feliz, mesmo que esteja por vezes triste, não deixo de poder dizer que sou feliz!

Até quando viverei com este sentimento ? ? ? . . . . . . .

. . . m ã e . . .

Mãe - mulher que teve um ou mais filhos; mulher que dispensa cuidados maternais; mulher caridosa e desvelada; madre; progenitora; protectora; fonte; origem.

Será que é mesmo isto e só que uma mãe é? ou deverá ser?...

É certo, de que há significados nos quais não recai a mais pequena dúvida, mas há outros em que é muito difícil acreditar que possam ser sinónimos de mãe e impossível de generalizá-los como sendo comuns a todas elas.

Acho que enquanto mãe de mais do que um filho, um dos atributos que deveria ser indispensável seria o de justiça/imparcialidade; não tomar nunca, como certo, a parte de nenhum deles, por mais que custe e seja difícil, pois acho que só assim se conseguirá ser uma boa mãe.
Outra característica que considero também como impreterível a uma mãe é a de estar sempre pronta e disposta a ouvir os seus filhos e a tentar ajudá-los em todos os seus problemas; e por mais que pareçam estúpidos e insignificantes, não gozar nunca com eles e muito menos, desprezá-los, por parecerem tão ridículos, pois são os seus problemas e cada um tem os seus.

É claro, que sempre estar disponível para um carinho, para os felicitar pela atitude correcta, pelo detalhe do qual ele não se esqueceu. Uma mãe deve, a todo o momento, demonstrar o seu amor perante os seus filhos, para que estes, não possam nunca duvidar do amor que esta sente por eles.
Se não o demonstrar sempre que possível, arrisca-se a que seus filhos ponham em causa se existirá afinal esse amor e poderão pensar que, ao contrário do que deveriam ser, eles não nasceram dum amor, duma enorme cumplicidade, nasceram antes, apenas e só, duma união entre um homem e uma mulher.

O que, desde já vos digo é, demasiadamente triste, para qualquer filho!

... enquanto filha e, espero, futura BOA mãe.

22 de março de 2007

. . . a distância da saudade

Cada vez passa mais tempo;
de cada vez a distância se torna maior;
a cada vez fica mais "fácil" superar a saudade;
porque acontecerá assim?

Não deixei de gostar de ti,
Não considero que tenhas deixado de ser meu amigo;
Não deixei de ter saudades tuas,
Mas o certo é que sinto que, a cada passagem se torna mais simples superá-las!

Quando a distância se torna maior, era suposto as saudades aumentarem?

Esse tal sentimento não desapareceu, nem tão pouco diminuiu,
apenas se tornou mais passível de se suportar!

Uma qualquer razão me diz que ainda posso ser útil, por isso o melhor é não me afastar de imediato...

Até ti!

20 de março de 2007

Felicidade - algo que depende mais do que de mim


Quando sozinha no meio da solidão, me sinto;
Quando nada mais há a fazer, me parece;
Quando chorar já nada significa e, em sítios;
... quando lágrimas apenas nos saiem dos olhos e teimam em cair...
... E oiço sons
que me indicam que "podia ter sido pior"!
Podia sempre ter sido pior
e me dizem que ser feliz só depende de mim!...

Como se pode dizer isto a alguém que está em sofrimento?
Como?
a alguém que necessita de abraços, apoios, segurança, razões para viver?!!

Se a felicidade só dependesse de uma única pessoa, não estaria o mundo bem diferente?

Acho que a minha felicidade é, sem dúvida, algo que depende de mim;
mas não dependerá também de todos aqueles que me rodeiam?
Certamente, que sim.

Pois vivo, enquanto ser do mundo
E é enquanto ser dum Mundo
que quero ser feliz.

E serei feliz se pensar, não
que podia ter sido pior!
mas antes, se pensar que
pode sempre melhorar.

E é esta hipótese que,
coexiste com a nossa vivência
que nos permitirá ser felizes.
... Se o quisermos e lutarmos por isso, mas também
se aqueles que nos circundam, lutarem connosco.

Pois se a minha felicidade depende só e apenas de mim, porque mais haveria a lutar?

O interesse está, em que reunamos forças,
de modo a que estes outros seres que cohabitam comigo,
me ajudem a ser feliz.

É por isso que lutarei toda a vida!

A felicidade momentânea é algo que, a existir, poderá, realmente, depender só de mim.
Mas aqui também o todo é maior que a soma das partes
e para que possamos dizer que fomos felizes durante toda uma vida, necessitamos da felicidade daqueles que existem connosco.

Pois a felicidade individual não faz qualquer sentido, quando se vive em interacção com outras tantas pessoas.

Assim acho que para se ser feliz, teremos de unir esta nossa felicidade momentânea, de modo a ajudar outros a serem felizes.

Apenas e só por isso...
... vivam, sejam felizes e façam os "outros" felizes.

28 de fevereiro de 2007

Ainda bem que há dias assim!


Hoje digo: ainda bem que há dias assim!

Ontem senti-me como se tivesse a fazer o mais correcto;
Ontem dei comigo a sonhar no decorrer duma aula;
Ontem convenceram-me que tenho forças suficientes e capacidade para estar onde estou;
Incentivaram-me a seguir os sonhos, fizeram-me ver que só correndo riscos se consegue chegar mais longe que os outros.
Afinal, o que é a gestão se não mais do que isso?

Se por um lado há professores naquela escola que não consigo perceber o que ainda lá estão a fazer; ainda bem que, por outro lado há aqueles que me mostram que vale a pena continuar a lutar e a acreditar que ali ainda se aprende algo.

São pessoas como a professora Paula Anselmo, o professor Fernando Macedo Pires, o professor Joaquim Oliveira, ou como o professor António Braz Pinto que nos fazem acreditar que é possível.

Ontem dei comigo a perguntar-me o que um professor como o Doutor António Braz Pinto faz no ISLA.

É certo, que ainda bem que é docente desta minha escola, mas sinto-me obrigada a perguntar- até quando?

Pessoas assim que conversam com os seus alunos;
Que têm uma enorme vontade de ensinar tudo o que sabem;
Pessoas que, realmente, nos estão a preparar para o futuro que está aí à nossa frente.

Ainda bem que há dias assim; em que, finalmente, conseguimos sentir que estamos no caminho certo.

Obrigado professor pelo dia de ontem.

27 de fevereiro de 2007

Para que serve a Liberdade quando não há mais ninguém?


"Na ilha deserta, podes fazer a tua casa na praia, com a madeira de árvores centenárias e cantar bem alto, às horas que te apetecer. Podes andar nu. Não há PDM, áreas protegidas, vizinhos, condóminos, contribuição autárquica. A única lei que te obriga é a da sobrevivência, mas, se a ilha tiver fruta e galinholas, o mar livre de traineiras assegurar-te-á uma rica e saudável dieta. Não casarás e, por isso, não há contratos pré-nupciais a celebrar. Não tens nada para vender nem para comprar, o que te dispensa de todos os contratos de compra e venda. És rico - tens uma ilha inteira - mas não tens ninguém a quem deixar a tua riqueza: não precisas de fazer testamento. Com quem vais discutir os teus interesses? Com quem vais fazer acordos? Quem te diz o que podes ou não podes fazer?
Um dia, porém, quando começavas a estar farto da tua liberdade, outro náufrago chega à tua ilha. Já não é tua. Tens duas hipóteses: ou te pões de acordo com ele ou o matas, se fores capaz. Mas se o matares, ficas outra vez sozinho. O ideal é estabelecer regras que permitam a convivência pacífica e, sobretudo, permitam que cada um aproveite as capacidades e as aptidões do outro, porque, como sabes, não há duas pessoas iguais. E, então, cada decisão tua que implique, de alguma forma, o outro deve conformar-se com as regras da vossa convivência. É para isso que, um belo dia, chega à ilha um terceiro habitante: o notário. Em breve, virão as mulheres, as empresas, os barcos e os aviões, e tu, vendo os teus netos correrem na "tua" praia, continuarás a perguntar-te, sem encontrar resposta, para que serve a liberdade, quando não há mais ninguém."

(in, Ordem dos Notários)

21 de fevereiro de 2007

Alguém tão próximo que magoa!

Alguém, que me é tão próximo, pronunciou há tão pouco tempo, que uma mãe só não conhece os filhos que tem se não quiser!
Acredito que sim, com toda a certeza e no meu caso é, sem dúvida, o que acontece.
Há alguém que não quer ver o óbvio;
Há alguém que não anda a compreender de que forma as suas acções e decisões se reflectem num dos seus filhos.
Uma mãe que, constantemente, magoa um filho, será uma boa mãe? Ainda mais quando acho que nem se apercebe do resultado dos seus actos?

Há coisas que me têm magoado muito nesta vida, mas o que são coisas sem o intermédio de pessoas?
Então corrijo e digo: "Há pessoas que me têm magoado e muito".
Pessoas que talvez fosse suposto serem aquelas que me cuidariam, que me aconchegariam quando outro me tivesse magoado.

Hoje, uma vez mais me disseram que há coisas que não se negam a ninguém. Mas fui obrigada a responder que não posso pensar assim, pois depende do quê, a quem...
Porque quando me prestei a dar um copo de água a alguém que dizia ter sede;
quando me disponibilizei a emprestar o meu cartão multibanco...
sempre que me propus a lavar/arrumar aquilo que não me pertencia...
a única coisa que recebi, foram formas erradas de agradecer
E sinceramente, já não me sinto capaz de dizer que foi quando ofereci um copo de água a alguém que não conhecia que mais me magoei.
Hoje esse caso está resolvido, enquanto que das outras acções, em que o personagem é o mesmo e alguém que me é tão familiar, continua a agir da mesma forma, com tendência a piorar, não se mostrando minimamente arrependido.

Hoje, e uma vez mais, essa pessoa chorou em público como se tivesse muito arrependida;
como se fosse ela a vítima;
como forma de comover alguém que fazia parte do público e que tanto convinha emocionar.

Parabéns, pois continuas a ganhar pontos no que toca ao público feminino, sabes pontuar como ninguém esse lado da questão.
Ainda com medo que a pontuação fosse baixa, disse que, quando chegou a casa, sentiu que a estão, gradualmente, a mandar embora dali.
Disse que sente que aquela casa já não é dela.
... E chorou!

Já não sei que posição tomar!
Se da indiferença, se aumentar as forças e lutar.
Lutar por justiça;
por imparcialidade;
pelo estritamente correcto;
Lutar apenas por aquilo que acho que mereço: Respeito!

Porque se sinto que alguém, com quem tenho de conviver, a única coisa que sabe fazer comigo é gozar, ou deixo de conviver com ela (o que não é possível), ou terei de exigir um mínimo de consideração.

Assim espero ter ganho um pouco mais de forças para continuar a luta.

Um obrigado a todos vós!

14 de fevereiro de 2007

...porque há dias assim?!!!

Hoje é daqueles dias em que queria escrever, queria assinalar a data.
Mas nada me ocorre.
Parece que quando mais desejamos, mais inalcansável fica o nosso desejo.
O sonho, esse continua presente;
Porque acredito, porque sinto que é possível, porque tenho quem me ama e amo esse alguém.
E se assim é, que mais poderei querer??

Muitas outras coisas gostava que mudassem, mas se até eu deveria mudar...

Certamente, que há momentos em que parece que não vale a pena sonhar; e acreditar na felicidade pura parece patético, pois parece longinquamente distante, parece fugir e não dar hipótese de ser apanhada;
Mas mesmo assim, acredito que muito brevemente a agarrarei com toda a força e convicção.

Hoje uma vez mais, é a ti que escrevo. Afinal no dia de hoje, a quem mais poderia ser?

Ironicamente, hoje não nos podemos tocar, sentir, beijar.
Hoje não oiço o bater do teu coração;
Hoje não posso adormecer no teu peito e sentir-me aconchegada, mas não é por isso que não te sinto, que não sinto aquele tão grande sentimento que me faz ver, todos os dias, que posso e quero ser feliz, pois tenho tudo o que mais necessito.

És meu namorado, desde que és meu amigo, é desde o mesmo momento, será isso que torna uma relação especial?

Hoje constato, com tudo o que me é possível, que de facto, um atributo que te qualifica, é ESPECIAL.

Apenas porque és, porque sabes amar, sabes ser, acima de tudo, amigo; porque sabes viver!
Hoje agradeço-te por seres quem és e por teres partilhado isso comigo.
Se morresse hoje, poderia dizer, com toda a certeza, que amei e fui amada.
Um tão grande amor para ti.
De certa forma, sinto que tenho aproveitado a vida e sinto-me bem com isso.
Mas se o tenho conseguido, a ti o devo.
amo-te

7 de fevereiro de 2007

... Quando é que vou mudar?

Ou quando é que vai mudar?
Quando vou sentir que tenho sorte na vida?
Quando chega a altura de começar a viver?

Estou onde, dentro do possível, me sinto mais protegida.
Uma vez mais estou onde não devia estar!

Se por um lado me apetece viver, me apetece enfrentar tudo e todos, me apetece imaginar e idealizar o meu futuro;
por outro não quero, tenho medo de ver o que me espera, não quero algo que possa ser pior que o presente...
apenas, porque acho que não ia aguentar.
Estou cansada, estou farta, estou sem forças.
Sinto-me a perder tempo precioso, em algo que não me dá prazer, que não me tem feito feliz, em algo que não me insentiva a viver e a seguir em frente.

Receio que este tempo me vá fazer falta. Se algum dia encontrar a sorte, definitivamente, que sentirei falta dele.

Há tempos escrevi que não percebo porque as pessoas se arrependem, depois conclui que só acredito que haja arrependimento, quando não se sabe o que se quer.
E temo tanto por isso, porque neste momento não sei bem o que quero, nem o que ando a fazer, acho que neste momento, não sei quais são os meus objectivos.
E se, por acaso, não estiver a ir pelo caminho que "quero", quando chegar a esse momento do futuro, pensarei que podia ter feito muito melhor, que podia ter agido de uma outra forma, que podia ter vivido de maneira diferente... que podia ter sido feliz.

Não quero ter essas conclusões!
Quero continuar a dizer que nunca me arrependi de nada que fiz.
Mas como posso???
É certo que nem sobre tudo tenho dúvidas, incertezas, ou indecisões.
Pois há alguém que sempre me apoia, me incentiva, apenas porque me ama.
... mas percebi que não chega, não estou a conseguir viver satisfeita comigo, com a minha vida.
Preciso perceber o porquê;
Preciso encontrar soluções
Espero perceber-me o mais breve possível.

Preciso aproveitar o tempo que passa;
Preciso viver;
Preciso me sentir feliz e sem medo de olhar o futuro.

2 de fevereiro de 2007

... Afinal o tempo pára!

Hoje, uma vez mais relembro o dia em que te ausentaste deste espaço,
Espaço esse que permanece vago aqui ao meu lado.
Pois é e será sempre teu,
Não há ninguém capaz de o ocupar.

Há quem queira que esqueça;
Há quem queira que o ocupe;
Há quem queira que imagine que nunca te pertenceu...

Mas como posso?
Se foste tu que sempre me contaste histórias.
Eram as tuas histórias,
Não eram imaginárias,
Mas, certamente, mesmo por isso
Eram tão mágicas,
Eram longíquas.
E faziam-me rir, sonhar,
Faziam-me tentar perceber a tua história,
Por isso te admiro.

Pela tua capacidade de narração que sempre recordarei,
Pela felicidade que ficava espelhada na tua cara, quando as contavas,
Por nunca te evergonhares daquilo que foi a tua vida,
Mas antes, tentavas parecer que a tinhas amado,
Quando ela tanto te fez sofrer.

Eras mágico,
Eras amigo,
Eras o meu último elo de ligação a esse passado distante.

Não só eras,
Como sempre o continuarás a ser,
Pois as recordações que tenho,
Nunca ninguém as apagará.
Apenas porque és realmente especial,
Até mesmo o dia que escolheste para partir,
Parece que foi idealizado (02.02.2002)

Não sei se partiste com um sentimento de culpa por mim,
Por seres quem estava comigo naquele dia (10.09.2001)
Nunca consegui falar contigo sobre isso,
Pois tinha medo de te magoar.
Hoje lamento nunca ter sido capaz,
Pois ficarei sempre na incerteza
Por não saber se te marterizas,
por não me teres protegido.

Desejo que não.

De ti sinto saudade,
Sinto falta,
Sinto orgulho,
Sinto uma enorme alegria por fazer parte da tua existência.

Serás sempre aquele avô - Brioso

1 de fevereiro de 2007

... VAMBORA

Hoje nada de mais especial me ocorre, por isso aqui vos deixo uma letra que me faz sonhar que me faz acreditar que é possível...

Vambora

Entre por essa porta agora
E diga que me adora
Você tem meia hora
Pra mudar a minha vida
Vem, v'ambora
Que o que você demora
É o que o tempo leva

Ainda tem o seu perfume pela casa
Ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara
Quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro
Dentro da noite veloz

Ainda tem o seu perfume pela casa
Ainda tem você na sala
Porque meu coração dispara
Quando tem o seu cheiro
Dentro de um livro
Na cinza das horas

(Adriana Calcanhoto)

31 de janeiro de 2007

... uma das minhas paixões

Quem me conhece sabe bem que a dança é uma das minhas grandes paixões.
Hoje falo-vos de algo que deixei por orgulho, por justiça para comigo, por ser uma pessoa que segue os seus ideais.
E pensam vocês, se sigo os meus ideais, então porque deixei para trás uma das coisas que mais me fazia sonhar?
Digo-vos que foi por isso mesmo.
Sei que o Ballet, enquanto actividade física, é-o muito mais do que isso, pois é disciplina, rigor, pontualidade, perfeição, luta, sacrifício, quase que submissão... mas humilhação, desvalorização pessoal, injustiça são coisas com as quais não sei viver. E mais, acho que nada têm a ver com esta arte.
Por isso, quando senti que mais do que perfeição, luta, havia disputa, sinismo, mas acima de tudo, não havia compreensão, tive, por mais que me tenha custado, abandonar o sonho, pois tinha de ser justa com aquilo em que acredito.
Algo que tanto valorizo, que são os sentimentos, ali não tinham espaço para existir, ali não importava se o pai estava a morrer, se tinhamos o casamento do irmão, se estávamos felizes, contentes, tristes.
Não acho que por qualquer desculpa se falte a uma aula, a um ensaio, mas há razões e razões e neste caso não podia aceitar o que estava a acontecer.
Senti-me injustiçada, incompreendida, profundamente desapontada. Por isso, por ser justa para com aquilo em que acredito, não podia, por mais que me tenha custado, continuar com aquela que ainda hoje não deixou de ser uma das minhas paixões.

Acredito que um dia voltarei para continuar com aquilo que tanto me fazia sonhar.

30 de janeiro de 2007

Os sons do silêncio



Oiço o silêncio da chuva,
Escuto o silêncio do vento;
São silêncios com os quais nos sentimos bem.
São silêncios que, ao contrário de muitos outros, nos preenchem!
Nos mostram que não estamos esquecidos,
São silêncios que nos fazem esquecer a solidão.
O vento, a chuva têm em mim um efeito relaxador.
Com eles sinto-me protegida, acarinhada.
Adoro o silêncio do estalar duma fogueira!
Quando todos estes silêncios se conjugam, sinto que estou em mim.
Lembro-me de quem sou
e consigo reflectir sobre o meu ser.
Dos outros silêncios, não quero nem falar,
pois fazem-me mal.
São silêncios ecos, vazios
São silêncios demasiado frios.
Leva-me à melancolia,
À depressão.
Odeio tal forma de silêncio.
Este silêncio tem em mim um efeito pior que muitas palavras que pudesse ouvir.
Consegue despir-me de toda a felicidade que possa ter.
Retira-me tudo o que consegui ganhar enquanto escutava o silêncio junto à lareira, a ouvir a chuva tocada a vento.
Quando te sinto, pertenço-te
por isso te agradeço uma vez mais

29 de janeiro de 2007

11 de Fevreiro - IVG


Dia 11 lá teremos, uma vez mais, a nossa obrigação de ir votar. Desta vez para o referendo da Interrupção Voluntária da Gravidez.
No meu ver, acho que se deveria chamar antes, despenalização, ou melhor ainda, descriminalização da Interrupção Voluntária da Gravidez.
Porque não acredito que nenhuma mulher tenha o mínimo prazer em abortar, pois estar grávida deve ser, concerteza, o maior prazer que se pode ter na vida, mas quando desejada e compatível com o seu modo de vida.
Assim, a lei que vai a referendo pretende abrir esta possibilidade, sobretudo, às mulheres pobres e mais oprimidas, de quotidianos muito difíceis, porque as outras, as de nível social e cultural superior, não precisam que se lhes abra esta possibilidade. Quando decidirem abortar, mesmo que votem “não” no Referendo, sabem muito bem onde há clínicas privadas e vão por elas, como quem dá um passeio à nossa vizinha Espanha.
Tive o prazer de ler uma opinião dum padre àcerca do assunto, de onde retirei este pequeno excerto:
"(...) Então, para os que estão do lado do "Não", para estes as mulheres que em consciência decidem abortar não existem como pessoas, sujeitos de direitos e de deveres, são apenas coisas, barrigas de aluguer, objectos que os machos irresponsavelmente engravidam e, depois ainda, lhes exigem que levem a gravidez deles ao fim, sob pena de irem para a cadeia, se se recusarem a fazer-lhes a vontade, expressa em leis que eles escreveram e aprovaram, e em julgamentos a que eles presidem e onde dão as sentenças.
Por mim, não quero que uma mulher que em consciência decidiu abortar tenha, como única saída, o aborto clandestino, feito em condições traumáticas que podem tornar infecunda para o resto da vida aquela que o faz, tantas vezes, ainda jovem, ou mesmo adolescente, e que, por razões as mais diversas, engravidou contra a sua vontade. Nem que a razão mais forte tenha sido a irresponsabilidade ou a leviandade ocasionais. Numa sociedade humana, não apenas animal, quero que a mulher embaraçada com uma gravidez não programada e não projectada tenha outra porta aonde bater e que essa porta sejam os estabelecimentos de saúde pública. A lei que vai a referendo é isso que proporciona às mulheres grávidas que em consciência decidam abortar, no período máximo das primeiras dez semanas. Por isso é bem-vinda. Já deveria ter sido aprovada há muitos anos.
Os bispos católicos portugueses, infelizmente, não vêem assim. E escondem-se por trás do que eufemisticamente chamam “defesa da vida”. Mas quem defende mais a vida, no caso concreto duma mulher que decidiu na sua consciência abortar? O que a atira para o aborto clandestino e para a prisão, ou o que lhe abre a porta do hospital público, em ambiente de humanidade, de afecto, de diálogo e de menos traumas? Nesta última via, a mulher não fica em melhores condições de saúde para poder programar uma nova gravidez desejada e levá-la ao fim? Aliás, conceber entre seres humanos, não há-de ser diferente, não tem de ser diferente de conceber entre animais? Ou um acto de tamanha importância, como é gerar uma filha, um filho, não exige mais, muito mais do que o simplismo irresponsável de um “aconteceu e agora há que aguentar?”
É hipocrisia ignorar esta realidade e, em alternativa, defender que se deve investir tudo na prevenção, em lugar de ir a correr aprovar a lei de despenalização do aborto. O que eu defendo é: aposte-se tudo na prevenção, mas, enquanto continuar a haver mulheres que abortem às mãos de habilidosas abortadeiras, aprove-se a lei de despenalização e abram-se os hospitais públicos a estas mulheres de carne e osso e de vidas difíceis, como alternativa às abortadeiras e à clandestinidade. Não coloquemos as coisas em disjuntiva, ou-ou, mas em copulativa, e-e; não, prevenção ou lei de despenalização, mas, prevenção e lei de despenalização, pelo menos enquanto esta for necessária como mal menor. Acho que esta minha posição prática/pastoral está muito mais conforme ao Evangelho de Deus que Jesus, o de Nazaré, nos deu a conhecer mediante a sua prática cheia de misericórdia contra a insensibilidade/crueldade dos fariseus que, em nome da pureza legal, mantinham as pessoas, sobretudo, as mulheres na opressão e na menoridade e na impossibilidade de escolherem em consciência.
Que cruel é o Direito Canónico da Igreja católica que condena com pena de excomunhão as mulheres que abortam; e já não condenaria com essa mesma pena as mulheres que, só para não serem excomungadas, decidissem levar a gravidez ao fim e depois matassem o bebé recém-nascido. Espantam-se? Mas é assim a crueldade do Código de Direito Canónico! Mas eu pergunto mais: E porque é que só o aborto tem pena de excomunhão e não todo e qualquer homicídio voluntário, as guerras e os ditadores? Não é porque só as mulheres podem escolher e decidir abortar, não os homens?
Digo mais: Insensíveis são os bispos católicos, para não dizer cruéis, que não querem que as mulheres sejam sujeito de direitos e de deveres, também em relação ao seu corpo e à sua sexualidade e para decidirem em consciência se hão-de abortar ou não. Querem-nas eternamente menores, súbditas, tuteladas, primeiro aos pais, depois aos maridos e, durante toda a vida, aos párocos, aos bispos e ao papa." (Padre Mário de Oliveira).
Assim, a minha opinião é de que não será por se despenalizar a IVG que haverá uma levada de abortos, pois não é por ser legal que uma mulher que esteja grávida, se irá dirigir aos hospitais para abortar.
Apenas acho que uma gravidez não nasce somente através de actos que uma mulher possa ter praticado, pois é algo em que necessita de uma parte masculina e é por isso que não percebo como pode ser a mulher a única condenada, pois se o que está em questão e que os defensores do "Não" tanto apregoam, é o matar uma vida, então essa vida pertence aos dois, homem e mulher, não é por residir na barriga da mãe que esta será a única responsável.
Também não acho correcto que uma mulher decida abortar sem conversar, decidir, concluir o que quer que seja, sem o conhecimento daquele que também está "grávido". A questão é que muitas das vezes, a parte masculina, simplesmente, desaparece. Mas concluo assim, que a mulher não tem de ser condenada, porque muitas vezes esta foi, uma vez mais e, apenas só, um mero reservatório de esperma.
Aqueles que se dizem defensores de vida, que tanto apregoam a que não se efectuem estes abortos, até porque a taxa de natalidade é baixíssima... mas que raio de argumento é este??? Quando hoje em dia, uma gravidez, já quando planeada entre o casal, onde muitas das vezes os filhos mesmo assim acabam por não ser mais do que fardos, quanto mais se vierem indesejadamente.
Este mundo precisa de pessoas que sejam amadas, e não mães que têm os seus filhos só por ter e depois ou os abandonam em um qualquer caixote de lixo, ou são crianças que vivem toda a vida infelizes, por se sentirem a mais.
Uma vida nasce de um amor entre duas pessoas, quando assim não é não faz sentido existir.
Cada um decide, eu estarei lá para receber o seu voto.
Dia 11 de fevereiro lá nos encontramos.
Vá votar

28 de janeiro de 2007

...pela nossa conversa de ontem!!


Amizade, será que é o que sinto?
Saudades, em tão pouco tempo?
Cumplicidade, esse sentimento tão gratificante.
Amor, ama-se um amigo?

Amar um amigo, enquanto amigo, como tal e apenas só?
Existirá tal sentimento?
Por vezes, pergunto-me se invento novas formas de amar alguém.
Será que se pode ter amigos como eu imagino?
Ou será passar dos limites do aceitável?
Mas sinto certezas de que quero viver para sempre contigo,
tu que és o meu finho,
Mas sinto uma enorme necessidade de ter outros pontos de apoio,
Necessito de amigos em que possa confiar para tudo.
Pergunto-me então, qual a diferença entre o que sinto pelo meu namorado e pelos meus amigos?
Sinceramente, não sei responder, apenas sei que é diferente!
Pois sei que é contigo que me sinto completamente e inteiramente compreendida.
É a ti que me dou completamente.
É contigo que sinto um qualquer sentimento que me faz chorar, quando estou imensamente contente por ter feito amor contigo.
É a ti que amo, que confio, que apaixono, que comunico,
É contigo e só a ti que me dou enquanto ser completo.

Tão simplesmente, amo-te

27 de janeiro de 2007

...um dia a mais na vida de alguém. Que diferença fará?


Um dia a mais na vida de alguém!
Que diferença fará?
Se somos indiferentes a tanta coisa
Se tanto desta vida nos é indiferente!
Não teremos de dar demasiada importância a coisas que não a têm.
Sentiremos a diferença, sim
De algo que seja realmente diferente
E que valha a nossa dedicação,
Compreensão,
Amizade.
Daremos amor, a quem nos ama;
Daremos amizade, a quem é nosso amigo;
Daremos companheirismo, a quem nos acompanha;
Daremos compreensão, a quem nos compreende;
Daremos um obrigado, a quem sempre está disposto a nos ajudar.
Daremos assim importância aquilo que é realmente importante.
E que consigamos conhecer as pessoas apenas pelo seu olhar.
Que saibamos perder, que assim, quando ganharmos saberemos, melhor que ninguém, como reagir.
Que as pessoas aprendam a agradecer,
Porque cada dia é único e não voltam a haver "momentos ideais", se já tiverem tido o seu momento para acontecerem.
Que as pessoas saibam apreciar todos os acontecimentos.
Que façamos aquilo que nos apetece,
quando nos apetece
e não ficarmos à espera do "momento ideal".
Que façamos tudo hoje, para que amanhã, não nos possamos arrepender de nada que gostariamos de ter feito ontem.
Que sempre que for possível acrescentar sorrisos à vida de quem nos rodeia, nao exitemos.
Que olhemos bem nos olhos das pessoas quando falamos com elas,
ou quando lhes queremos transmitir algo.
Olhemos bem nos olhos da pessoa, quando quisermos, simplesmente, olhar para ela.
Que não deixemos de fazer o que a alma nos pede, só porque temos medo de nos magoar,
pois é a única maneira de vivermos a vida na sua totalidade.
Que as pessoas sorriam sempre que possam,
Mas que as pessoas, acima de tudo, não se esqueçam de viver.
Que por mais que a vida pareça não fazer sentido,
Acredito que acontecerá sempre algo melhor que supera tudo o que passou.
Para que não pensemos demasiado em tempos que não são o presente.
VIVE O AGORA!

26 de janeiro de 2007

... Quando há sempre um banco de jardim à nossa espera.


... porque é bom,
porque sabe bem,
porque tantas inúmeras vezes, é com ele e nele que encontramos apoio,
porque está sempre LÁ.

LÁ onde nos faz falta,
LÁ onde nos sentimos bem,
LÁ onde nos descobrimos,
LÁ onde conseguimos encontrar a paz.

Paz que não conseguiriamos encontrar em qualquer outro lado,
porque é LÁ que ela está.
porque é LÁ que estamos dispostos a recebê-la.
LÁ, onde tantas vezes deixamos SEGREDOS,

SONHOS,

AMBIÇÕES,

VIDA.


Apenas porque sei que LÁ, haverá sempre um à minha espera!

25 de janeiro de 2007

... Porque sempre lutaste pela liberdade!


Hoje (23.Janeiro) é dia de aniversário!

Hoje faz anos o meu avô mais querido.
Hoje acordei triste e melancólica.
Hoje pensei e recordei aquele de quem sinto tanta falta.
Tenho saudades tuas,
Muitas mesmo.
Fazes falta.
Quero a tua companhia.

Mas sei que estás aí, sempre para o que eu precisar
Tu vais ver-me a ser feliz,
Tu vais festejar comigo, sempre que houver algo a festejar.

Porque gosto de ti,
Porque tu continuas presente,
Porque sei que nunca me abandonaste,
Apenas foste fazer companhia a alguém que também precisava.

ADORO-TE PARA SEMPRE

PARABÉNS

... porque há sempre uma 1ª vez




E ainda bem que assim é!
Hoje é a 1ª vez que escrevo naquele que é o meu/nosso blog, e estou contente por isso.
Estou a sentir que é diferente de escrever no papel e com caneta, mas é capaz de não deixar de ser interessante.
Espero assim ajudar, partilhar, experienciar, viver tudo aquilo que puder com aqueles que tenham o mínimo de interesse nisso.
... até tão perto!