Quando o ser humano e a natureza pura se conjugam, eis que nasce a perfeição

Quando o ser humano e a natureza pura se conjugam, eis que nasce a perfeição

30 de janeiro de 2007

Os sons do silêncio



Oiço o silêncio da chuva,
Escuto o silêncio do vento;
São silêncios com os quais nos sentimos bem.
São silêncios que, ao contrário de muitos outros, nos preenchem!
Nos mostram que não estamos esquecidos,
São silêncios que nos fazem esquecer a solidão.
O vento, a chuva têm em mim um efeito relaxador.
Com eles sinto-me protegida, acarinhada.
Adoro o silêncio do estalar duma fogueira!
Quando todos estes silêncios se conjugam, sinto que estou em mim.
Lembro-me de quem sou
e consigo reflectir sobre o meu ser.
Dos outros silêncios, não quero nem falar,
pois fazem-me mal.
São silêncios ecos, vazios
São silêncios demasiado frios.
Leva-me à melancolia,
À depressão.
Odeio tal forma de silêncio.
Este silêncio tem em mim um efeito pior que muitas palavras que pudesse ouvir.
Consegue despir-me de toda a felicidade que possa ter.
Retira-me tudo o que consegui ganhar enquanto escutava o silêncio junto à lareira, a ouvir a chuva tocada a vento.
Quando te sinto, pertenço-te
por isso te agradeço uma vez mais

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