Quando o ser humano e a natureza pura se conjugam, eis que nasce a perfeição

Quando o ser humano e a natureza pura se conjugam, eis que nasce a perfeição

21 de fevereiro de 2007

Alguém tão próximo que magoa!

Alguém, que me é tão próximo, pronunciou há tão pouco tempo, que uma mãe só não conhece os filhos que tem se não quiser!
Acredito que sim, com toda a certeza e no meu caso é, sem dúvida, o que acontece.
Há alguém que não quer ver o óbvio;
Há alguém que não anda a compreender de que forma as suas acções e decisões se reflectem num dos seus filhos.
Uma mãe que, constantemente, magoa um filho, será uma boa mãe? Ainda mais quando acho que nem se apercebe do resultado dos seus actos?

Há coisas que me têm magoado muito nesta vida, mas o que são coisas sem o intermédio de pessoas?
Então corrijo e digo: "Há pessoas que me têm magoado e muito".
Pessoas que talvez fosse suposto serem aquelas que me cuidariam, que me aconchegariam quando outro me tivesse magoado.

Hoje, uma vez mais me disseram que há coisas que não se negam a ninguém. Mas fui obrigada a responder que não posso pensar assim, pois depende do quê, a quem...
Porque quando me prestei a dar um copo de água a alguém que dizia ter sede;
quando me disponibilizei a emprestar o meu cartão multibanco...
sempre que me propus a lavar/arrumar aquilo que não me pertencia...
a única coisa que recebi, foram formas erradas de agradecer
E sinceramente, já não me sinto capaz de dizer que foi quando ofereci um copo de água a alguém que não conhecia que mais me magoei.
Hoje esse caso está resolvido, enquanto que das outras acções, em que o personagem é o mesmo e alguém que me é tão familiar, continua a agir da mesma forma, com tendência a piorar, não se mostrando minimamente arrependido.

Hoje, e uma vez mais, essa pessoa chorou em público como se tivesse muito arrependida;
como se fosse ela a vítima;
como forma de comover alguém que fazia parte do público e que tanto convinha emocionar.

Parabéns, pois continuas a ganhar pontos no que toca ao público feminino, sabes pontuar como ninguém esse lado da questão.
Ainda com medo que a pontuação fosse baixa, disse que, quando chegou a casa, sentiu que a estão, gradualmente, a mandar embora dali.
Disse que sente que aquela casa já não é dela.
... E chorou!

Já não sei que posição tomar!
Se da indiferença, se aumentar as forças e lutar.
Lutar por justiça;
por imparcialidade;
pelo estritamente correcto;
Lutar apenas por aquilo que acho que mereço: Respeito!

Porque se sinto que alguém, com quem tenho de conviver, a única coisa que sabe fazer comigo é gozar, ou deixo de conviver com ela (o que não é possível), ou terei de exigir um mínimo de consideração.

Assim espero ter ganho um pouco mais de forças para continuar a luta.

Um obrigado a todos vós!

1 comentário:

MAF_FIA disse...

mana deixei-te uma post no meu blog:)

mafalda**